Olá pessoal! Como vocês estão?
Alguns já sabem que amo a Brittainy C. Cherry e leio tudo nela, mas por algumas resenhas que vi sobre o livro não estava com expectativas para o livro, acho que por isso demorei tanto para vê-lo, o que foi um completo engano. Pois, o livro se tornou o meu favorito da autora!
O novo livro de Brittainy C. Cherry mostra a necessidade de encontrar-se e valorizar o que tem mesmo quando as coisas parecem desmoronar ao redor. Aria Watson era considerada invisível na escola, mesmo com todo seu talento para arte; em casa era uma boa filha e irmã. Mas tudo mudou quando ela anunciou, aos 16 anos, que estava grávida. E a notícia caiu como uma bomba. Agora ela está aterrorizada e se sentindo mais sozinha do que nunca. Levi Myers mudou-se para Wisconsin para ficar com o pai, que não via desde os 11 anos. Ele precisava se afastar um pouco da mãe e passar um ano com o pai parecia uma boa ideia, mas agora Levi não tem mais certeza. Se a mãe tem problemas, o pai é pior. Dois adolescentes passando por momentos difíceis e que, sem querer, encontram um no outro alguém que compreenda o que estão passando. Os dois estão despedaçados por dentro, cheios de cicatrizes. Mas, nas manhãs no bosque, enquanto tentam alimentar cervos, ou esperando o ônibus para escola, eles compartilham seus medos e incertezas. Levi está dividido entre o pai e a mãe e Aria precisa decidir o futuro do bebê que está gerando. Em palavras, e até mesmo no silêncio, os dois fazem um ao outro um pouco mais fortes. Apaixonar-se não era o plano, mas às vezes é difícil resistir quando alguém parece entender tão bem sua dor e solidão.
Levi e Aria estão em momentos delicados da vida. Levi acabou de se mudar para a casa do pai, o qual não via há onze anos e que não liga muito para ele. Já Aria descobriu que está gravida aos 16 anos, a noticia abala a família dela de uma maneira catastrófica. Ambos estão perdidos e é assim que eles se conhecem, e isso piora ao decorrer da história.
Porém, Levi é um garoto de incrível, apesar de sua vida ser complicada e cheia de problemas para enfrentar ele sempre espera o melhor da vida e é bom com os outros. Ele faz de tudo para ser amigo de Aria, pois ele sabe que ela está passando por um momento difícil.
Os dois jovens vão se envolver em uma linda amizade em meio a confusão de suas vidas, o que será que isso vai resultar? Só lendo para descobri. Já adianto que vale muito a pena! <3
Até a metade do livro, eu tinha achado muito bom, mas ainda não tinha me pegado de jeito, então a partir disso foi uma montanha russa de emoções. Li o livro em umas cinco horas sem parar durante a madrugada! Sim, eu não conseguia parar de ler, mesmo chorando e com o coração apartado eu queria saber o que aconteceria com Levi e Aria.
Brittainy sempre escreve sobre temas sensíveis de uma maneira muito bonita e delicada, e com esse livro não foi diferente. É um livro classificado como young adult (jovem adulto) e a autora teve cuidado ao trabalhar tais temas para um publico jovem de uma maneira que é impactante e essencial para o público alvo, mas que qualquer pessoa vai pode gostar, assim como eu.
Levi é um garoto muito machucado pela vida e mesmo assim exibe um sorriso no rosto e tenta trazer um pouco de alegria para Aria que está em uma fase complicada da vida.
É IMPOSSÍVEL não se apaixonar por Levi, ele virou o meu crush literário supremo, o garoto é carismático e tem uma personalidade linda, que me causa suspiros só de lembrar. Em muitos momentos me peguei querendo guardá-lo em potinho para não vê-lo mais sofrer, assim como Aria.
Levi Myers era real? Ele existia mesmo? Ou será que meu coração triste e sombrio o havia criado porque precisava de um pouco de cor? Seja lá qual fosse o caso, fiquei feliz por ele caminhar ao meu lado.
Ele rouba a cena de Aria em personalidade, mas o desenvolvimento dela no livro é incrível.
Aria é uma adolescente que de repente vê sua vida mudar e não é fácil para ela. Pois, ela se culpa por sua família estar se distanciando. Ela ama pintar e é sua forma de expressar, vemos isso muito no livro, pois ela se comunica suas dores mais profundas através da pintura e da terapia. Apesar de sem sempre concordar com as suas atitudes, é uma personagem que admiro muito e que me ensinou demais.
Ela olhou para mim como se realmente me enxergasse, enxergasse quem eu realmente sou. E Aria aceitava isso. Ela me encarava como se eu merecesse ser feliz. Verdadeiramente feliz.
A relação de Levi e Aria me deixou encantada, pois eles se tornam amigos e é uma amizade tão genuína e necessária para ambos que me deixou muito comovida. É muito lindo como eles se completam e ajuda um ao outro nos piores momentos. Nesse livro apesar de eles terem um vinculo romântico, não ficou forçado e achei que foi muito bem desenvolvido, e que aconteceu na hora certa para ambos os personagens.
A relação dos personagens principais e secundários é incrivelmente bonita e bem trabalhada. Tanto que poderia ler mais inúmeras paginas, porque esse livro me cativou e não queria me despedir dessa trama.
Ela era o arco-iris nas minhas tempestades intermináveis.
Nas últimas paginas eu já estava chorando copiosamente e mesmo depois de terminar a leitura não queria me desgrudar do livro, Arte e Alma me tocou de uma forma sem igual.
Li algumas resenhas negativas e sinto muito por elas, pois foi um livro que eu amei. Que conversou comigo e de certa forma me identifiquei com os momentos vivenciados e amadurecimentos desses jovens.
Com certeza se tornou um dos meus livros favoritos da vida. As vezes sinto que não tenho palavras suficientes para dizer o quanto o livro é bom e o impacto que teve na minha vida. Resta-me apenas sentir.
Arte e Alma é um livro que vai te emocionar, ensinar lições importantes que fala sobre muitos assuntos importantes e doloridos, mas que traz uma mensagem de esperança, recomeço e amor. Foi um experiência de leitura incrível e que recomendo para todos.
“As ondas de emoções eram fortes, mas eu também era. Eu precisava ser mais forte do que meus sentimentos, do que aquelas pessoas. Algumas vezes não há escolha. A vida já tinha tirado muito de mim e eu não deixaria que tirasse minha força também.”
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